POLÍTICA: Mesmo após segunda condenação, lula lidera nova pesquisa. Lula tem 37%, Bolsonaro 16%, Marina 8% e Alckmin 6%, diz Datafolha.
Após
ter a condenação por corrupção e lavagem de dinheiro confirmada pelo
Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva manteve os índices de intenção de voto na corrida
presidencial que tinha em dezembro, segundo pesquisa do Instituto
Datafolha divulgada na madrugada desta quarta-feira, 31, pelo jornal
Folha de S.Paulo.
O petista lidera os cinco cenários em que é
incluído, com 34% a 37% da preferência do eleitorado – mesma faixa do
levantamento de dezembro. O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) vem em
segundo lugar, com 15% a 18% das intenções de voto – no mês passado, o
parlamentar tinha entre 17% e 18%. A pesquisa foi feita na
segunda-feira, 29, e na terça-feira, 30 – após, portanto, o julgamento
no TRF-4, que ocorreu na quarta-feira, 24, e que pode tirar Lula da
disputa por causa da Lei da Ficha Limpa.
Nos cinco cenários que
incluem Lula, o terceiro lugar apresenta empate técnico. Na primeira
simulação, Geraldo Alckmin (PSDB) e Ciro Gomes (PDT) têm 7% e Joaquim
Barbosa (sem partido), 5%. No segundo cenário, Alckmin e Ciro mantêm os
7%, e Alvaro Dias (Podemos) tem 4%.
Na terceira simulação, Marina
Silva (Rede) aparece com 8% e Luciano Huck (sem partido) tem 6% – mesmo
porcentual de Alckmin e Ciro. Numa quarta hipótese, Marina tem 10%,
Ciro, 7%, Dias, 4%, e João Doria (PSDB), 4%.
Um
quinto cenário apresenta Marina com 7%, Alckmin e Ciro com 6%, Huck com
5%, Barbosa e Dias com 3% – neste caso, o presidente Michel Temer, o
presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o ministro da Fazenda,
Henrique Meirelles, ficam com 1% cada. No segundo turno, Lula venceria
Alckmin (49% a 30%) e Marina (47% a 32%) e Bolsonaro (49% a 32%).
Entre
os nove cenários traçados pelo levantamento, há um em que aparecem
quase todos os pré-candidatos – exceto Doria e Barbosa – cujas posições
são: Lula com 16%, Marina 8%, Huck com 6%, Alckmin 6%, Ciro 6%, Dias 3%,
e Collor, Manuela D’Avila (PCdoB), Meirelles, João Amoêdo (Partido
Novo) e Paulo Rabello de Castro (PSC) dividem a lanterna com 1%.
CENÁRIO SEM LULA
Quando
o ex-presidente é retirado dos cenários da pesquisa, Bolsonaro surge
como líder absoluto. Nas quatro simulações desse tipo, o parlamentar
aparece com 18% a 20% da preferência do eleitorado. Em dezembro,
Bolsonaro somava entre 21% e 22% nos cenários sem o petista.
Na
ausência de Lula, os ex-ministros Ciro e Marina aparecem na segunda
colocação em dois cenários cada um. Ciro soma entre 10% e 13% das
intenções de voto – em dezembro, tinha entre 12% e 13%. Já Marina foi
testada apenas em dois cenários sem Lula, nos quais aparece com 13% e
16% – em dezembro, tinha 16% e 17%.
Nos três cenários em que é
testado, Alckmin aparece com 8% a 11% das intenções de voto. Luciano
Huck (sem partido) tem 8% no cenário em que foi incluído. Alvaro Dias
tem entre 5% e 6%. Doria e Joaquim Barbosa (sem partido) foram incluídos
em apenas uma simulação cada, na qual aparecem com 5% dos votos.
O
ex-ministro e ex-governador Jaques Wagner (PT-BA), um dos substitutos
de Lula cotados para a corrida presidencial, caso o ex-presidente fique
inelegível, aparece com 2% dos votos em dois cenários. Nas simulações de
segundo turno, Bolsonaro perde para Marina (42% a 32%) e empata
tecnicamente com Alckmin (35% a 33%).
VIA ESTADÃO






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